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SV/A - Souza Vasconcellos Advogados

O metaverso é uma evolução na interação homem-máquina com a criação de um universo paralelo [e complementar] ao mundo real. Ambientes virtuais que se integram e incrementam as experiências do usuário sejam elas reais, aumentadas [mistas] ou virtuais, se tornando uma experiência perene ao mundo real. 

1 – É figital

Ele é parte de um ambiente que vai além da ideia do digital impulsionando o físico, na realidade, ambos compõem o mesmo espaço. É a união entre o físico e o digital que permite que o Metaverso exista e atinja seu máximo potencial. 

2 – Utiliza a tecnologia como impulsionadora

O metaverso está diretamente ligado a tecnologias habilitadoras que permitem novas formas de interação com o digital. Mas, se engana quem limita as interações visuais aos dispositivos de realidade virtual ou aumentada. Tecnologias como IoT, 5G, Hardwares de simulação, Blockchain e IA, entre outras, também desempenham um papel-chave.

3 – Precisa ser escalável e descentralizado

O conceito do metaverso engloba a interação em tempo real com qualquer usuário em uma rede, permitindo a interconectividade global entre funcionalidades. Por isso, ele deve possibilitar o aumento na quantidade de usuários e tarefas executadas para atender uma demanda de escala maior, além de utilizar o conceito de descentralização e distribuição para permitir a criação de serviços caracterizados como aplicações distribuídas (DApps). 

De acordo com a Gartner, até 2026, 25% das pessoas pas- sarão pelo menos 1 hora por dia

no metaverso, seja para trabalho, educação, compras ou entretenimento. Esse cenário representa bem todas as possibilidades que o metaverso traz para a economia. Conheça algumas: 

1º – O corporativo no universo virtual: o ambiente profissional pode ser transformado: treinamentos, reuniões, integrações e, principalmente, o dia a dia de trabalho será diferente.

2º – Sucesso de negócios: o metaverso cria oportunidades para inovação nas ações de marketing e brand awareness, com novos formatos de eventos, conteúdos e novos meios de engajamento.

3º – MetaCommerce: o metaverso reforça o social commerce de marcas por meio de novos canais de vendas. O reforço na estratégia omnichannel abre espaço para um novo modelo de compra com experiências mais imersivas. 

4 – As 07 Camadas do Metaverso

4.1 Infraestrutura

5G, 6G, Nuvem, sistemas micro- eletromecânicos (MEMS) e unidades de processamento gráfico (GPUs).

4.2 Interface humana

Mobile, óculos inteligentes, dispositivos vestíveis, tato, gestos, voz e mente.

4.3 Descentralização

WEB3.0, Blockchain, edge computing, microsserviços, NFTs, finanças descentralizadas e contratos inteligentes.

4.4 Computação espacial

Mecanismos 3D, avatares, realidade virtual, aumentada, mista e estendida, interface do usuário (UI) e mapeamento geoespacial. 

4.5 Economia criativa

Ferramentas de design, mercado de ativos, comércio digital e modelos de trabalho.

4.6 Descoberta

Redes de anúncio, curadoria social, avaliações, lojas e agentes vendedores.

4.7 Experiência

Ambiente de trabalho, jogos, plataformas digitais, esporte, entretenimento, audiovisual e compras.

5 – Conclusão

O metaverso vem criando uma grande incompatibilidade de expectativa x realidade, principalmente, aquelas alimentadas pelos games, filmes e séries sci-fi.

Muitas pessoas visualizam – e aguardam, experiências que ain- da são futuristas e tecnológicas demais para serem palpáveis, quando consideramos o que é possível hoje para suportar bilhões de jogadores online.

Um exemplo disso é a Meta, cujos esforços voltados à realidade virtual têm sido bastante mal recepcionados pelo público. O caso mais recente foi a crítica aos avatares de Horizon World, o metaverso que está sendo criado pela Meta, por conta de seus gráficos bastante amadores.

Porém, o metaverso não se resume apenas a bons gráficos, é importante também pensar no quanto a experiência do usuário precisa avançar.

Utilizar dispositivos como óculos VR para interagir com uma representação sintética de um humano não promove uma sensação de conexão.

Por isso, além da alta fidelidade gráfica, convincentes sensações físicas e outros meios de interação podem ser necessários para tornar o metaverso aquilo que se propõe a ser.

Em outras palavras, a existência do metaverso em toda sua complexidade, exige algo que a tecnologia e o design podem não ser capazes de entregar por muito tempo.

Mas quanto tempo?

De acordo com o Ciclo do Hype 2022 da Gartner, a expectativa do Metaverso atingir o seu platô é de 10 anos ou mais.

Mas, fica o questionamento: será que presenciaremos a grande revolução deste mercado ou assistiremos mais uma grande tendência a ter seu momento de burburinho e, depois, ficar esquecida no passado? Fernando Henrique Ferreira de Souza é advogado no SV/A – Souza Vasconcellos Advogados, DPO e entusiasta de inovações no mundo do Direito e dos Negócios.

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